Samir Xaud, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), teve a investigação contra ele por suspeita de compra de votos suspensa pela Justiça Eleitoral de Roraima, que também anulou uma busca e apreensão na sede da entidade esportiva. A decisão, tomada nesta quinta-feira (31) pelo desembargador Jésus Nascimento, aponta que não há elementos que comprovem participação de Xaud em um esquema de compra de votos.

A defesa de Xaud alegou constrangimento ilegal e obteve habeas corpus após a PF realizar buscas na sede da CBF. Para o desembargador, a citação do nome de Xaud em conversas interceptadas não justifica uma ação judicial tão invasiva.

Apesar da retirada do nome do dirigente esportivo do inquérito, continuam sob investigação a deputada Helena da Asatur (MDB-RR) e seu marido, Renildo Lima. Lima foi preso com R$ 500 mil em espécie, o que motivou a Operação Caixa Preta, deflagrada nesta semana.

Xaud, que não se elegeu deputado federal em 2022, publicou nota em que reafirma sua inocência e diz que seguirá trabalhando pelo futebol brasileiro. A CBF, por sua vez, reiterou confiança no dirigente.

Com informações de O Globo