A Polícia Civil prendeu 26 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) nesta terça-feira (25) durante a Operação Fim de Dança II, que cumpriu mandados em municípios de Roraima e no estado de São Paulo. As ações resultaram também em nove prisões em flagrante e na apreensão de drogas, celulares, munições e veículos. A última prisão aconteceu no início da noite, em Mucajaí. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (26).

A operação integra a terceira fase da ação nacional da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim). A investigação foi conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e teve acompanhamento do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Roraima (MPRR).

Mais de 300 policiais civis e 51 delegados participaram da ação, que mobilizou 95 viaturas. Os mandados foram cumpridos em Boa Vista, Mucajaí, Iracema, Caracaraí, Rorainópolis e São João da Baliza, além de dois endereços em São Paulo.

Em Caracaraí, agentes apreenderam cerca de meio quilo de pasta-base de cocaína, veículos e outros materiais ligados à atividade criminosa. Dos 22 mandados de prisão preventiva decretados, 17 foram cumpridos. A operação também atingiu 64 endereços de busca e apreensão.

De acordo com o delegado Wesley Costa, o PCC mantinha uma estrutura de pontos de venda de drogas que movimentava cerca de R$ 1,5 mil por dia em cada unidade. Três dos presos ocupavam posições de maior responsabilidade na estrutura de venda e no fluxo financeiro da facção.

Em São Paulo, o delegado Ricardo André participou das diligências com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob coordenação do delegado Ronaldo Augusto Comar Marão Sayeg. Um dos alvos já estava preso em operação da Polícia Civil do Tocantins.

Todos os presos foram levados às delegacias responsáveis, onde os procedimentos legais foram concluídos. As investigações continuam, segundo a Polícia Civil.