A Assembleia Legislativa de Roraima aprovou nesta terça-feira (21) a prorrogação por 120 dias da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Terras, criada para investigar irregularidades na concessão e regularização fundiária no Estado.
Desde sua instalação, em fevereiro, a CPI ouviu moradores que relataram ameaças e destruição de propriedades, realizou diligências em áreas rurais e identificou documentos falsificados. A comissão também indiciou 16 pessoas, incluindo a ex-presidente do Instituto de Terras de Roraima (Iteraima) e servidores.
O procurador Jamiro Alves da Silva foi preso por falso testemunho durante as investigações, e Dilma Costa, ex-presidente do Iteraima, foi afastada após se tornar investigada.
Com a prorrogação aprovada, a CPI terá mais tempo para concluir as investigações e apresentar o relatório final à Assembleia Legislativa.