Com apenas 33,3% dos municípios pagando o piso salarial nacional aos professores da rede pública, Roraima ficou em último lugar entre os estados brasileiros no levantamento divulgado nesta quinta-feira (25) pelo movimento Todos Pela Educação.

O piso, que em 2023 era de R$ 4.420,44, deve ser pago a professores com jornada de 40 horas semanais, conforme determina a legislação federal em vigor desde 2008. Ainda assim, um terço dos municípios do Brasil continua descumprindo essa norma.

No ranking dos melhores desempenhos, o Ceará lidera com 98,1% das cidades pagando o piso, seguido por Piauí (93,8%) e Mato Grosso do Sul (91,3%). Já Roraima, Espírito Santo (37%) e Acre (42,1%) estão entre os mais mal colocados.

Mesmo onde o piso é cumprido, os professores ainda enfrentam desvantagens salariais. Em 2024, os docentes da rede pública ganharam, em média, R$ 5.481,01 — o equivalente a 86,1% da média salarial de outros profissionais com ensino superior.

A diferença vem diminuindo desde 2014, mas a equiparação total ainda não foi atingida. Para 2025, o novo piso do magistério foi fixado em R$ 4.867,77.