Uma operação de fiscalização ambiental em Roraima resultou na aplicação de R$ 1,43 milhão em multas por crimes ambientais relacionados à exploração madeireira. A ação integra a Operação Maravalha, coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Os agentes identificaram fraudes no Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), incluindo o uso de créditos florestais falsos para “esquentar” madeira sem procedência legal. Ao todo, 430 metros cúbicos de madeira foram apreendidos e 3.200 metros cúbicos de créditos ilegais foram anulados.

Durante as vistorias, uma empresa foi flagrada utilizando madeira da espécie castanheira (Bertholletia excelsa), protegida por legislação federal e cujo corte é proibido desde 2006. Foram encontrados 120 metros cúbicos da espécie em toras, além de fragmentos e resíduos, o que evidenciou o uso na produção.

Como medida, o Ibama embargou as atividades da serraria, apreendeu a madeira e lavrou os autos de infração.

A operação reforça os esforços para combater o desmatamento e interromper o fluxo financeiro do mercado ilegal de madeira na região. O Ibama segue com fiscalizações ativas no Estado.