A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, marcando o menor índice já registrado pelo IBGE desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. Os dados divulgados nesta quinta-feira (31) mostram melhora significativa nas condições do mercado de trabalho.
O número de pessoas ocupadas atingiu 102,3 milhões, enquanto os desocupados somaram 6,3 milhões. Em comparação com o trimestre anterior, houve queda de 17,4% na desocupação, equivalente a 1,3 milhão de pessoas, e aumento de 1,8% na ocupação.
O emprego formal cresceu: 39 milhões de trabalhadores com carteira assinada foram contabilizados, o maior número já verificado. O trabalho sem carteira também avançou, atingindo 13,5 milhões. A taxa de informalidade caiu para 37,8%.
O rendimento médio mensal do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.477, o maior da série, com alta de 1,1% frente ao trimestre anterior. A massa de rendimentos chegou a R$ 351,2 bilhões, também recorde, o que representa incremento de 5,9% em relação ao mesmo período de 2024.
A pesquisa passa a considerar os dados mais recentes do Censo 2022, ajustando a amostragem e tornando os resultados ainda mais precisos. O levantamento cobre todas as regiões do país e acompanha o mercado para pessoas a partir dos 14 anos.
Com informações da Agência Brasil