Entre 2015 e 2024, 2.918 indígenas Yanomami morreram no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. As principais causas foram pneumonia não especificada (372 mortes) e desnutrição grave (251), além de casos relacionados a agressões e disparos de arma de fogo.
Os dados indicam que o pico de mortalidade ocorreu em 2023, quando foram registrados 428 óbitos no território Yanomami. O agravamento da crise levou o governo federal a declarar emergência de saúde pública e iniciar uma série de ações de atendimento emergencial na região.
Crianças pequenas estão entre as principais vítimas. Foram 1.071 mortes de bebês com menos de um ano e outras 420 de crianças entre 1 e 4 anos. Também foram registrados 120 óbitos entre indígenas com 80 anos ou mais.
Após a decretação da emergência, o Ministério da Saúde afirma que foram investidos R$ 596 milhões para ampliar o atendimento no território. A presença de profissionais aumentou, polos-base foram reabertos e as vacinas aplicadas cresceram 65%.
Com essas ações, a mortalidade caiu. Entre 2023 e 2024, houve redução de 21% nas mortes. Já no primeiro semestre de 2025, a queda foi de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com informações do Metrópoles